Trechos de conversas da minha vida:

ELA: Eu não quero ouvir o Pingo Mal-Estar!

Minha prima, que logo fará 6 anos. Um amorzinho ela, e seria mais querida por mim se não tivesse abandonado os Beatles para ouvir Capital Inicial e Charlie Brown Jr. E o pai dela me apóia na educação musical da vida dela, visto que foi ele quem me emprestou os discos do Genesis aos meus 16 anos.

ELA: Narrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr!

A Ferrrr, no msn, toda vez em que nos encontramos.

ELA: Ai filha, tira essa maquiagem, parece que você está indo para uma festa junina! E esse batom tá ridículo, não combinou em nada!

Minha mãe, hoje de manhã. E foi ela quem me comprou o batom que eu estava usando.

ELA: Ai sua cocozinha de merda, vai se ferrar.

Minha irmã, sempre que eu falo qualquer coisa, desagradando-a ou não.

ELE: Queeee soooooooooooooooonooooooooooo.

Meu pai, toda manhã para mim, na cozinha, enquanto eu estou passando o café e comendo pão integral com margarina light sem gorrrduduuuuura, como diria a Ruth Lemos. Ainda não resolvi meu complexo de Édipo com ele. Só que esse meu complexo é diferente, porque eu não quero matar minha mãe para ficar com meu pai, e sim matar meu pai para ficar com ele mesmo, o que comprova que eu sou necrófila, o que faz sentido em se considerando que eu amo o Lennon, o que nos remete à primeira conversa que eu coloquei aqui.

São 10h27, vou ver meus e-mails e dair daqui, pegar o ônibus, descer no Mc da Paulista (o na frente do Conjunto Nacional, eu moro lá! auhahu), comer uma promoção do McMenu, ir para o estágio, e depois ir ao cinema assistir "As crônicas de Nárnia: O leão, a feiticeira e o guarda-roupa". E não, meu apelido Narrrrrr não tem qualquer relação com o livro homônimo do C.S. Lewis.