the great train robbery (1903)
Filme inteiro aqui.
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Folha - Segundo a crítica francesa, em "Olhos de Serpente", você fez com Madonna o que o diretor Jean-Luc Godard fez com Brigitte Bardot no filme "O Desprezo", da década de 60.
Abel Ferrara - (risos) Essa é boa, "baby", essa é realmente boa. Eu não fiz... Eu gostaria muito de ver Madonna com Brigitte Bardot... Sabe o que eu quero dizer, ver as duas fazendo amor é isso o que eu queria. Seria lindo. Você viu meu filme?
Folha - Parece um filme muito influenciado por Godard.
Ferrara – Realmente tem muito de Godard naquilo tudo. Eu não quero explicar muito isso e... Você gosta de Godard? Você gosta? Qual é o seu filme preferido? Eu quero saber o seu filme e diálogos preferidos. Eu gosto muito da nouvelle vague.
Folha - E a respeito de "Olhos de Serpente"?
Ferrara - Não, é você que tem que falar a respeito. Quero saber o que você achou. Quero saber o que você achou de Madonna! Ela é realmente fabulosa, "baby". Você precisa conhecê-la como eu a conheço. Harvey Keitel também é fabuloso. Você viu "Vício Frenético"? Keitel é grande. Meu filme vai entrar em bons cinemas aí no Brasil?
Folha - O que você pode dizer sobre a história do filme: um cineasta que filma o fim da relação de um casal?
Ferrara - Eles vão passar "Vício Frenético" e "Olhos de Serpente" ao mesmo tempo? O que dizer a respeito de "Olhos de Serpente"? Você sabe, é um filme a respeito de corações partidos. Um homem que tem o coração partido por uma mulher e conhece o inferno. Eu falo de corações partidos. Essa é a única coisa que todo mundo realmente entende. Pessoas apaixonadas me fascinam. O que você acha disso?
Folha - Por que agora, depois de dois filmes que tratavam de um universo violento e marginal, essa urgência em realizar uma história de amor?
Ferrara - O cinema é a respeito de pessoas magoadas por amor. Todo o cinema é a respeito disso. O cinema fala sobre decepção.
Folha - Você acha que está sozinho nesses temas? Alguns críticos comparam seu trabalho ao de Quentin Tarantino (diretor de "Cães de Aluguel").
Ferrara - Mas ele só fez um filme. Eu tento fazer parte de um grupo. Eu conto com isso e... Eu gosto do filme dele.
Folha - Seus filmes carregam também uma forte dose de religiosidade...
Ferrara - É uma coisa diferente. Em São Paulo, as pessoas são de que religião? Você é católico? Eu sou um cara católico. Eu acredito. Eu só realizo filmes sobre coisas que eu acredito.
Folha - Agora você trabalha em um novo projeto?
Ferrara - Estou realizando um filme sobre andarilhos. Mas ainda não tenho um nome. Não tenho nada ainda.
(publicado em 15/04/94)
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dois tipos de mau cinema: aquele que mostra e não quer sugerir (falta intelecto) e aquele que sugere e não consegue convencer (falta sensibilidade).
também tem o que nem convence, nem sugere – mas esse todo mundo sabe que é ruim.
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classicamente, um bom filme é aquele que faz e produz sentido mesmo se assistido mudo e sem legenda, mais ou menos como uma boa canção emociona até quem não compreende o idioma em que ela é cantada; e da mesma forma que entender a letra torna infinitamente mais recompensadora para nós a apreciação de uma canção, perceber como as imagens cinematográficas produzem sentido é um prazer que a massa de espectadores ainda não soube experimentar!
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todos os filmes hoje em dia falam de memória, amnésia, passado, futuro.
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filme da mostra que eu não vi:
"Durante a Grande Depressão, mulher rica de Winnipeg, no Canadá, organiza concurso musical que premia o autor da canção mais triste do mundo. O homem que a abandonou está entre os concorrentes." (a música mais triste do mundo, de guy maddin.)
cara, tipo, essa é a história da minha vida. (com um mínimo de abstração, claro.)
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aviso
hoje de madrugada vai passar vanishing point na globo.
update: foi exibido o remake de '97, feito pra tv, que surpreende por não ter absolutamente nenhuma razão de ser; tudo que havia de bom (ou ruim) no original (coisa fina) foi ingenuamente pervertido e imperitamente estragado. dá pra tirar uma boa tese (artística, estética, política, antropológica, ...) da comparação das duas versões.
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s.f.w. - filhos da violência: esse filme é da categoria extremamente medíocre mas não sem encantos... peguei do meio pro fim, rolou um estranhamento forte. e tem a natasha gregson wagner.
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np: ween, "freedom of '76"
a propósito, a deusa de 1967 é um filme bacana (não poderia não ser, leia uma sinopse) com estilo em excesso; chega a irritar. minha cena preferida é quando eles dançam, ou quando ela fica em cima dele. "deirdre", adoro esse nome.
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Last modified: 13/09/2010 05:57
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despenteada descabelada embriagada intoxicada desafinada desentoada
em média 1 dia, 5 horas, 20 minutos e R$116,60...
ser legal... vale a pena ir conhecer só pela criatividade...
fáceis se a gente pudesse viajar com Pó de...
equipado com fala e que responde a tudo que...
é a tara que a mulherada tem mas se for...
pra 2010, depois de 2009, um ano totalmente excelente,...
