rappers be boring us with rhymes of conventional dazed and amazed when they hear the three dimensional

"There's no two ways about it, I fucking love this band."

"hoje é o dia da revolução!"     (dead fish, "a urgência")

there is a sound on the other side of this wall, a bird is singing on the other side of this glass. footsteps. concealed. silence is preserving a voice.

walking in the wind at the water's edge comes close to covering my rubber feet. listening to the barbed wire hanging.

não se deixe enganar por esse papo de teoria do caos: não há em efeito borboleta qualquer boa premissa que não tenha sido melhor explorada em de volta para o futuro.

várias músicas dos chemical brothers, especialmente as cantadas pelo noel gallagher ("setting sun", "let forever be"), são tentativas de reescrever "tomorrow never knows" – que, aliás, abriu o show deles no pacaembu. muitos são os inspirados por este marco da música pop; até o skank (ugh!), no cosmotron, tem uma faixa claramente chupinhada.

i get along without you very well of course i do except when soft rains fall and drip from leaves, then i recall the thrill of being sheltered in your arms of course i do but i get along without you very well

i get along without very well of course i do except perhaps in spring but i should never think of spring for that would surely break my heart in two

estou cansado e você também vou sair sem abrir a porta e não voltar nunca mais desculpe a paz que lhe roubei e o futuro esperado que não dei é impossível levar um barco sem temporais e suportar a vida como um momento além do cais que passa ao largo do nosso corpo não quero ficar dando adeus às coisas passando eu quero é passar com elas, eu quero e não deixar nada mais do que as cinzas de um cigarro e a marca de um abraço no seu corpo não, não sou eu quem vai ficar no porto chorando, não lamentando o eterno movimento movimento dos barcos

eu abomino "acústicos", mas a belíssima canção "tarde vazia", da incursão do ira! (aliás, eu abomino aquele ex-guitarrista do charlie brown) no gênero, certamente traz um pouco de dignidade ao formato. o arranjo foi na mosca, as harmonias vocais, o piano, tudo de muito bom gosto. eu abomino samuel rosa (e todo o resto do skank, e o clube da esquina, e etc.), mas seu vocal contribuiu bastante; especialmente na segunda parte da música, que a eleva esteticamente milhas acima do que se faz hoje em dia no pop.

falando em acústico, eu nunca vou entender (não encaixa no meu crânio...) como é possível gostar de engenheiros do hawaii. abomino.