"Eu sempre estarei à espera, à espera Você sempre estará segurando, segurando Meu coração em suas mãos Eu entenderei Eu vou entender algum dia, de algum jeito Você entenderá para sempre, para sempre Desde já... até lá... Quando será certo? Eu não sei Como que será? Eu não sei Usando a roupa da deliverância, a sombriedade que há entre nós Roupa da deliverância, roupa da deliverância Roupa da deliverância, a sombriedade que há entre nós E eu não me importaria em saber, em saber Que você não se importaria em seguir, em seguir À risca o meu plano... Quando será certo? Eu não sei Como que será? Eu não sei Usando a roupa da deliverância, a sombriedade que há entre nós Roupa da deliverância, roupa da deliverância Roupa da deliverância, a sombriedade que há entre nós"

Um dia eu coloco a versão de "Not a second time". Consegue ser pior que a de "Hope of deliverance".

Post escrito ao som de "Too many people" do Paul McCartney e "Hot dog" do Led Zeppelin, mas, na minha cabeça, está tocando "I wanna be your J. Lo", da Cansei de ser sexy.

Obrigada por me fazerem mais feliz. Agradeço do fundo do meu coração mesmo. Amo vocês três, demais. Gostaria de escrever mais, mas acho que com isso já disse tudo, e não cabe aqui o carinho que tenho por vocês :***************.

"Pinheirinhos que alegria, tralalalalá lalalalá! Sinos tocam noite e dia, tralalalalá lalalalá..."

No soldador:

• Você toca violino?
• Uhum.
• Ah, eu também sei tocar...toco gato de quintal.
• Ahn.
• Você já viu gato de um olho só? Silêncio.
• É fácil de achar. É só você tapar um dos olhos, que ele fica com um só.

Mensagem de voz no meu cel:

• Oi, Maiara. Aqui é do Dr. Güido de Ribeirão Preto. Meu telefone é 3562...não, não é esse...é 3652****. Me liga, eu gostaria de saber como você está.

No xerox:

• Eu queria fazer fisioterapia.
• Ah, que legal.
• Você toca violino?
• Toco.
• Eu não gosto de violino. Você gosta?
• Gosto.
• Sei lá, eu posso fazer fisioterapia, informática...ou faculdade de violino. Silêncio.

No violino:

• Ferr, seus dedos parecem uma aranha doida quando você toca.

Para o post de hoje, eu pensei em vômito.

Mas por quê vômito? Apresento as duas razões abaixo:

1. hoje eu vi o meu almoço indo pelos canos de esgoto. Ah, eu almocei um wrap piemontês, uma salada com sementes e tomei chá preto com pêssego da Lipton. Comi no Wrap's da Paulista.

2. eu ia escrever um post com vômito verborrágico. E escrevi. Mas, quando fui salvar aqui, deu problema no winamp e travou todo o meu computador.

Então, mensagens importantes que estavam no post que eu tinha escrito:

1. "Don't get me wrong / I'll be strong / When I'm back on the Isle of Avalon"

2. A música "God", do Lennon.

3. O motivo que fez meu inconsciente insurgir e me fazer produzir aquela coisa horrenda que eu chamo de obra de arte, mas que não passa de um pedaço redondo de cartolina preta pintada com lápis de cor metálico azul.

4. Nasci para ser gauche, que nem o Carlos Drummond de Andrade.

5. Só eu aprendi o que é a tão outrora discutida nas aulas de Ensino Religioso do colégio, a chamada "alteridade".

6. "I am the intruder" desse blog. E a sociedade me disse "no, you're not one of us".

7. A maçã podre caiu da macieira, deixe-a no chão para ser comida pelos vermes: não há utilidade em lutar por aquilo que está morto na essência, mas que parece bonito por fora.

8. Estou morta moral e psicologicamente.

9. Number nine, number nine, number nine, number nine, number nine, number nine, number nine, number nine, number nine.

saudade

do ant. soedade, soidade, suidade < Lat. solitate, com influência de saudar

-s. f., lembrança triste e suave de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de as tornar a ver ou a possuir; pesar pela ausência de alguém que nos é querido; nostalgia; -Bot., nome de várias plantas dipsacáceas e das respectivas flores; -(no pl. ) lembranças afectuosas a pessoas ausentes; -(no pl. ) cumprimentos.

nostalgia

do Gr. nostós, regresso + álgos, dor

s. f., melancolia, abatimento profundo de tristeza, causado pelas saudades do lar ou da pátria.

Como dizia Casimiro de Abreu (em "meus oito anos"):

"Oh! que saudades que eu tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais!

Como são belos os dias Do despontar da existência!

• Respira a alma inocência Como perfumes a flor; O mar é - lago sereno, O céu - um manto azulado, O mundo - um sonho dourado, A vida - um hino d'amor! (...)"

um, dois, três. um, dois, três. um... A vida é como uma valsa. Todos dançando na mesma cadência. .. dois, três. um, dois, três. um, dois... Alguns dão passos mais longos, rodopios mais demorados. Outros tropeçam nos rodopios, se enroscam na barra do vestido, se incomodam com o sapato apertando. ...três. um, dois, três. um, dois, três. O importante é lembrar que se tropeçamos, podemos sempre voltar a dançar. É só esperar o próximo compasso. um, dois, três. um, dois, três.

Eu não me satisfaço com pouco. Era impossível terminar o dia escrevendo apenas o post anterior. Escrever tem sido minha terapia e estou pensando seriamente em voltar a ter um diário ano que vem, como eu sempre tive. Me arrependo por não ter escrito nada nesses anos que passaram, pois aconteceram coisas muito importantes na minha vida, mas ao mesmo tempo acho gostoso poder guardar só para mim algumas coisas, alguns sentimentos...e de qualquer forma, é impossível colocar sentimentos no papel, você pode escrever o que quiser, que nunca vai ser a mesma coisa, nunca ninguém vai entender e ainda podem formar idéias erradas a seu respeito. É por isso que esse ano eu resolvi não fazer minha cartinha para o Papai Noel, acho que ele entendeu errado o que eu tinha pedido no final do ano passado; até me deu alguns presentes, mas levou alguns embora também, os que eu mais gostava, os mais valiosos, então não pedi nada agora. Putaqueopariu, Papai Noel, você foi muito fdp comigo esse ano! Vai apanhar se aparecer aqui em casa e não venha com a desculpa de que os mais velhos devem ser respeitados, hum! Trata de se comportar direitinho nos próximos anos, ou então vou ter que mandar você pisar descalço naquelas luzinhas assim e olha, te garanto que não vai ser nada legal. Hoje acordei às 6h pronta para brigar com qualquer pessoa que aparecesse na minha frente; o discurso estava na ponta da língua, caso alguém viesse encher meu saco. Fui à faculdade levar meu projeto de iniciação científica, mas vou entregar só na sexta, porque é muito cheio de detalhes e eu ainda tenho mil coisinhas pra arrumar e preencher. Depois fui com a minha mãe até a Saúde comprar lantejoulas pretas, mas não conversei com ela, porque desde uns dias atrás ela está estranha comigo; mais uma vez eu devo ter falado alguma verdade que ela não gostou e vai voltar a trabalhar ano que vem, disse que não agüenta mais minha irritância e que trabalhar é uma forma de não se intrometer na minha vida, já que eu andei surtando por causa disso. Voltei pra casa e dormi. Acordei com o telefone tocando, era a minha avó. Aí almocei de qualquer jeito, toquei um pouco de veolin, li mais um pedaço do livro aquele e quando vi, o dia já tinha passado e eu não tinha feito nada útil... Agora estou aqui, escrevendo, falando com a Narr no MSN, ouvindo minha mãe mexer em sacolas no quarto dela e meu pai chupando o dente na sala. Acabei de falar no tel com a menina aquela, ela ligou pra reclamar da vida, disse que está tudo estranho e ruim, queria saber o porquê disso...é, xuxu, eu gostaria de ter respostas. Mas o que deixou minha vida muito melhor foi a notícia que eu acabei de ler: "A revista espanhola 'Hola' revelou que, com 90 anos, o pai do cantor espanhol Julio Iglesias terá mais um filho. Sua mulher, Ronna Keith, 42, dará à luz em alguns meses".

Andar. Sem caminho definido, sem hora pra voltar, lugares pra estar, horários a cumprir. Direita. Esquerda. Direita. Esquerda. Parada pra comprar presentes, com direito a apresentação surpresa de coral no metrô. um, dois, três, quatro. "anoiteceu, o sino gemeu...". E vamos às compras. Dois pra você, um pra você. Mais um pro primeiro, pra não dizer que temos favoritos. Volta pro metrô, e mais coral. Bate o pé, canta junto, bate palmas, canta mais. E avante vamos, em direção ao cinema. Rainhas, no HSBC. A caixa não tem troco. A do refrigerante também não. Um mentos na banca da frente depois e tudo se resolve. Filme bom, leve, engraçado na medida. Andar até onde o pé chegar. Saio em direção à brigadeiro. Vontade de fazer xixi, peregrinação pelos mini-shoppings, nenhum tem o santo graal do momento. Me param pra pesquisa de analgésicos, e um hare krishna, prometendo me livrar da dor espiritual (e ele disse que eu tenho cara de vegetariano). Fnac, livro em promoção, é meu! Desisto de andar à procura de banheiro, pego o metrô e chego em casa, feliz e contente de ter tido mais um dia sem script, sem roteiro, e com o elenco todo errado. Não ganha oscar, nem as golden raspberries, mas dá pra sessão da tarde.